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Musical “Os Olhos de Nara Leão”, com Zeze Polessa e direção de Miguel Falabella,chega a Curitiba em curta temporada de 21 a 23 de fevereiro

Foto do escritor: @paespelomundo@paespelomundo

Solo inédito ocupa o palco do Teatro Fernanda Montenegro, no Shopping Novo Batel. Ingressos à venda



'Os Olhos de Nara Leão' passa por Curitiba de 21 a 23 de fevereiro - foto: Priscila Prade
'Os Olhos de Nara Leão' passa por Curitiba de 21 a 23 de fevereiro - foto: Priscila Prade


Estrelado por Zeze Polessa, o solo inédito com texto e direção de Miguel Falabella, “Os Olhos de Nara Leão”, chega a Curitiba em curta temporada com apresentações no Teatro Fernanda Montenegro, no Shopping Novo Batel, de 21 a 23 de fevereiro.


Nara Leão, um ícone para se entender a música, a cultura e a sociedade brasileira dos anos 60, 70 e 80, possuía atitudes pioneiras e revolucionárias, que refletem em um repertório singular e com uma trajetória que reverbera mesmo após mais de três décadas de sua partida.


O musical é fruto do arrebatamento causado pela cantora em Zeze Polessa, que partilha o desejo de revivê-la nos palcos, tendo ao seu lado, na autoria e direção, seu amigo Falabella, parceiro em uma série de projetos teatrais. Polessa cresceu ouvindo e acompanhando a carreira de Nara pelos discos e inúmeros sucessos apresentados em festivais na TV. Durante a pandemia, ao ler uma biografia da cantora, a atriz enfileirou diversas entrevistas e livros sobre o período, quando intuitivamente, começou ali a fazer uma pesquisa daquela que seria a sua próxima personagem.


Na montagem, Nara Leão está em cena para compartilhar com o público algumas lembranças e reflexões, como se estivesse vindo de algum lugar do futuro - ou passado. Em um grande fluxo de consciência, o texto traz momentos e canções da cantora sem preocupação com cronologias, datas ou outras formalidades, bem no estilo Nara, uma intérprete que sempre se permitiu a liberdades como artista e mulher.


“Ao se apresentar, ela logo diz que está de volta graças ao privilégio do teatro. Eu não procuro imitar o seu jeito de falar ou cantar, existe uma liberdade em todo este processo e isso não poderia ser diferente com alguém que sempre foi tão livre”, reflete Zezé, que interpreta ao vivo alguns dos muitos sucessos de Nara, como “A Banda”, ”Corcovado”, “Marcha da Quarta-feira de Cinzas”, entre tantos outros.


Estrelado por Zeze Polessa, o solo inédito de Miguel Falabella - foto: Priscila Prade
Estrelado por Zeze Polessa, o solo inédito de Miguel Falabella - foto: Priscila Prade


Com direção musical de Josimar Carneiro, cenário de Marco Lima e iluminação de Cesar Pivetti, o espetáculo perpassa por diversos estilos e movimentos dos quais Nara participou. Ela, que sempre esteve em constante mutação, nunca se deixou rotular ou ficar presa a um determinado gênero musical, já tendo estado no coração do nascimento da Bossa Nova, flertado com o Tropicalismo, participado dos festivais da canção, protagonizado o lendário show “Opinião”, com João do Vale e Zé Ketti, tendo escolhido a estreante Maria Bethânia para substituí-la. Ela ainda resgatou antigos compositores, cantou samba-canção, músicas de protesto, rock n’roll e jovem guarda. Sua liberdade e inquietação refletiam em sua criação artística.


“As canções de Nara me acompanham há muito tempo, eu já sabia as letras de uma boa parte do repertório e agora o desafio foi justamente selecionar quais as músicas que entrariam na peça, já que ela produziu muito ao longo da vida e gravou sempre canções muito pertinentes e necessárias”, conta a atriz. Não é a primeira vez que Zezé canta em cena. Sua trajetória foi pontuada por alguns musicais, como “Noel Rosa”, de Domingos de Oliveira, “Receita de Vinícius”, e em “A Noviça Rebelde”, tendo sido protagonista em uma versão inovadora.


Os ingressos estão à venda pelo Disk Ingressos com valores a partir de R$65 (meia-entrada) + taxa adm. As sessões ocorrem às 20h, nos dias 21 e 22 de fevereiro, e às 19h, no dia 23 de fevereiro.



Uma amizade eternizada nos palcos


Zeze Polessa e Miguel Falabella se conheceram no Rio de Janeiro, no final da década de 70, na icônica montagem de “O Despertar da Primavera”, no Parque Lage, de onde despontaram uma série de outros nomes, todos muito jovens, reuniram suas criatividades numa versão moderna de um clássico do teatro expressionista alemão. A montagem fez um sucesso estrondoso e lançou seus nomes ao movimento cultural da cidade. Juntos estavam Maria Padilha, Daniel Dantas, Rosane Goffman, entre outros. Desde então, dividiram o palco em espetáculos como “Mephisto” e “O Submarino”, também com texto de Miguel. Em 1996, ela estrelou a premiada “Florbela Espanca – A Bela do Alentejo”, monólogo sobre uma personalidade feminina marcante (a poeta portuguesa Florbela Espanca), com direção dele. A trajetória da dupla se fortaleceu ainda nas novelas “Salsa e Merengue” e “A Lua me Disse”, em que Miguel escreveu personagens especialmente para Zezé, além da turnê com “A Mentira”, em 2019, espetáculo que os reuniu novamente em cena. “Os monólogos da vagina”, foi mais um sucesso que Zezé atuou e Miguel dirigiu.



Sinopse: Ao longo de toda a sua trajetória, Nara Leão assumiu um compromisso intenso com a liberdade e se eternizou como uma das grandes personalidades brasileiras do século passado. Zeze Polessa revive agora o mito desta mulher pioneira, que marcou época, quebrou tabus, lançou modas e esteve no centro de movimentos como a Bossa Nova, o Tropicalismo, os grandes festivais, o resgate do samba e as canções de protesto durante a ditadura militar. Escrito e dirigido por Miguel Falabella, “Os olhos de Nara Leão” traz de volta a cantora, que volta do passado – ou do futuro – para dividir com a plateia as suas lembranças e reflexões, além de reviver seus muitos sucessos radiofônicos, como “A Banda”, “Diz que fui por aí”, “Corcovado” e “Marcha da Quarta-Feira de Cinzas”.



Ficha técnica:


“Os Olhos de Nara Leão” com Zeze Polessa e texto e direção de Miguel Falabella

Assistente de direção: Erica Montanheiro


Direção musical, arranjos e produção musical: Josimar Carneiro


Cenografia: Marco Lima

Desenho de luz: Cesar Pivetti


Desenho de som: Arthur Ferreira e João Gabriel Mattos


Figurino: Nathália Duran


Visagismo: Marcelo Dias

Músicos (estúdio): André Boxexa ( e percussão); Antônio Guerra (Piano e acordeon); Josimar Carneiro (Violão); Pedro Aune (Contrabaixo); Rui Alvim (Saxofone, clarinete e clarone).


Preparadora vocal: Mariana Baltar


Camareira: Maninha Xica


Operador de luz: Lucas Leicam


Operação de som: João Gabriel Mattos

Diretor de palco e microfonista: Douglas Fernandes


Gerente de comunicação, design e mídias digitais: Gigi Prade


Performance e pesquisa de conteúdo: Leila Guimarães


Concepção visual: Kelson Spalato


Fotógrafa: Priscila Prade e Flavio Colker


Audiovisuais: Gatu Filmes

Assessoria de imprensa: Liège Monteiro e Luiz Fernando Coutinho


Assessoria de imprensa Curitiba: TIP - Performance de Mídia


Brica Braque Produções e MJC Polessa:


Direção de produção: Priscila Prade


Produção executiva: Fernando Trauer


Produção: Dani Agarelli


Assessoria jurídica: Andrea Francez


Administração: Kelly Marietto


Idealização: Zeze Polessa


Realização: Brica Braque Produções e Polessa Produções




Serviço:

“Os Olhos de Nara Leão” em Curitiba

Com Zeze Polessa, texto e direção de Miguel Falabella

Datas: 21 a 23 de fevereiro (sexta, sábado e domingo)

Local: Teatro Fernanda Montenegro (Shopping Novo Batel) - Rua Cel. Dulcídio, 517 - Batel

Ingressos: A partir de R$65 (meia-entrada) + taxa adm pelo Disk Ingressos ou na bilheteria do teatro. Verifique valores especiais por meio de Ingresso Solidário e clubes de descontos.

Classificação etária: Livre.

Duração: 80 minutos



com informação da TIP mídia.

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